sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Feliz Aniversário, Amooor U.U

Genteee, hoje é aniversário do Gordo!

É o quinto aniversário que eu tenho a sorte de compartilhar com a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci.
No primeiro, tinhamos 17 anos, e hoje ele completa 21 pirralho e eu percebo como ele amadureceu nesse meio tempo. Tem vezes que eu esqueço que ele mais novo que eu, aí vem uma piada ou alguma atitude que me faz colocar os pés no chão e lembrar que ele também está crescendo, assim como eu. Estamos crescendo juntos, o que é o mais importante.

Hoje, vida, quero desejar tooooodas as coisas boas do mundo pra você, que você seja sempre esse misto de criança e adulto, que continue sua busca pelo seu equilíbrio, que consiga todas as coisas materiais que deseja e que eu esteja sempre do seu lado, compartilhando tudo.

Te amo <3

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Artigo Científico (vulgo TCC)

Aiiii que sono!

Vim trabalhar ontem e hoje na Biblioteca, o que me dá um sono e uma fome desgraçados. Não troco o Arquivo pela Biblioteca por nada na vida, sem contar que aqui tenho que atende associados legais e associados chatões. Mas, deixando a parte trabalhística de lado, vim aqui hoje falar escrever sobre o Artigo Científico que é "obrigatório" para que eu conclua a faculdade de História em dezembro.

Primeiro a gente tem que escolher um tema, de preferência, um em que tenhamos fontes. As fontes nada mais são do que escritos ou fotografias produzidos pelo homem, mas não é sempre que são fáceis de se encontrar.
Sempre que eu pensava no Científica, pensava em fazer algo relacionado à História Antiga, que é a minha paixão. Maaaaas entendi rápido que não dá pra ter fonte de um lugar que eu não tenho disponibilidade de ir. Por exemplo: se eu quisesse falar sobre como as imagens das tumbas dos faraós da XIX Dinastia expressavam o meio de vida deles, eu teria que viajar ao Egito e colher informações lá. Sonho na vida, mas impossível no momento.

Como eu trabalho no Arquivo Histórico do Clube Esperia, tenho contato diário com mais de 15.000 documentos; o Clube foi fundado no final do século XIX, mais precisamente em 1899, por 7 imigrantes italianos; então, a partir de vários documentos, pode-se ter acesso a informações sobre a imigração, a classe a qual esses italianos pertenciam, qual era a maneira deles não perderem sua cultura ao chegar em São Paulo, como o esporte era fundamental para o contato com seus patrícios, entre outro inúmeros assuntos, que poderiam virar o meu Artigo Científico.

Levei isso em consideração, já que não queria ter muito trabalho na hora de procurar por fontes, porém, a classe social do Clube Esperia sempre foi formada por indivíduos abastados, que não eram daquela italianada doida que organizava greves, que era  a que eu queria mais informações.
Meu grupo e eu abandonamos a idéia de trabalhar com o Esperia.

A Melissa, uma das integrantes do grupo (formado por ela, Tatiane e eu) teve a idéia de trabalharmos com a questão dos leprosos hansenianos.. Na époa que isso foi pensado, eu achava que leproso hanseniano era uma pessoa sem pedaços do corpo, que poderia me deixar igual a ele só de me olhar. Mais uma vez aprendi que não devemos ter um conceito pré estabelecido sobre nada na vida! A Hanseníase é uma doença que tem cura e que não faz caírem pedaços do corpo de ninguém; 
" Existem dois tipos principais na manifestação da doença: a hanseníase cutânea, que causa perda de sensibilidade na pele progressivamente nos locais em que há manchas; já com a hanseníase nervosa há grande dor, manchas e nódulos no corpo do enfermo; o ataque do bacilo causa deformidade nas áreas com perda de sensibilidade. Quando a doença está incubada, manchas aparecem e somem tempos depois; geralmente não são levadas com grandes créditos pelo portador da doença, já que ficam neste sistema de aparecerem por alguns períodos e desaparecerem logo. A hanseníase pode causar ulcerações pelo corpo do doente, assim como atrofia muscular e lesões nos ossos e articulações, o que pode modificar, permanentemente, todo o corpo do enfermo."
Isso é um trechinho do nosso Projeto, que eu escrevi.
O nosso trabalho não fala sobre a hanseníase, não é trabalho de medicina. O Projeto fala sobre a exclusão dos portadores de doenças contagiosas e o envio dessas pessoas a Instituições Asilares, elas querendo ou não, perdendo assim os sues direitos primordiais, como ir e vir, ter um lar com seus familiares, votar, viajar, ser. 
Essas pessoas foram levadas para vários lugares diferentes; o nosso trabalho é sobre a inauguração do primeiro leprosário adequado a essas normas, o mais antigo de São Paulo, o Hospital Colônia Santo Ângelo, em Jundiapeba, cidade que o sogrão mora. O leprosário tinha cinema, escolas, prefeito, campo de fuitebol; era uma verdadeira cidade. Tive a oportunidade de visitá-lo no domingo passado. Agora ele se chama Hospital Doutor Arnaldo Pezzutte Cavalcante, e conserva as áreas praticamente sem nenhuma alteração, mas ainda não foi tombado pelo CONDEPHAAT, o que é uma vergonha pena.
Acontece que nosso Científico é composto de duas etapas:
- elaboração e aprovação do Projeto
- desenvolvimento do Artigo
No momento, já escrevi sozinha escrevemos o trabalho e a aprovação será dada, se todos os Deuses quiserem, na quarta feira que vem. Aí vamos saber se o nosso Projeto possui as condições necessárias para ser desenvolvido. Tomara que dê tudo certo!
Depois eu apareço por aqui para contar como foi! Beijos, pípol.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Entediada no serviço pt. 1

Bom dia pessoas!

São 08h59 e estou no serviço; cheguei atrasada de novo e ainda tem um monte de coisas pra fazer. O problema é não ter vontade de fazê-las. =3

Aqui as coisas são quase sempre complicadas, porque estagiário é mão de obra barata mesmo e ninguém assume isso. Sou estagiária de um Arquivo Histórico, mas tenho tarefas não condizentes com a função, como buscar o jornal, por exemplo. Me sinto o Pluto naquele episódio em que o Mickey coloca a moedinha na boca dele e ele vai atrás de jornal e linguiça. HAUAHAUHAUAHA
Mas tudo bem. Estou tomando meu café da manhã (coca cola com sucrilhos) e me preparando psicologicamente pro dia começar. Hoje tem a entrega do projeto sobre Santo Ângelo (depois explico melhor) e a professora vai marcar a data da apresentação e defesa para a Banca. *medo*

O bom é que só tem esse semestre e o outro, aí saio da faculdade e vou tentar inúmeras coisas diferentes pra não ficar presa somente a uma sala de aula; a maioria das pessoas não entende que Historiador não é necessariamente Professor, e eu pretendo fazer o curso técnico de Museu e talvez uma pós graduação em Arqueologia.

São tantas as opções! Preciso me decidir com muita calma.
Agora voltarei pra vida de escrava estagiária.

Beijo!